One Piece: Paradise
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A era de ouro dos piratasOne PieceParadise
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Ascensão de Barthore
Lore Atual
Há poucas semanas o Almirante de Frota Mori Thomhawk foi destituído de seu cargo pelos três almirantes após surgir provas gravissimas de traição contra o governo, os documentos que informam sobre os crimes de Thomhawk possuem alto sigilo, porém um vazamento fez parecer que tivesse um enorme tesouro envolvido na história. Muitos se questionam sobre a veracidade dessa traição, já que com a queda de Thomhawk e a ascensão de Barthore muitas coisas mudaram ao redor do mundo.Com a possibilidade de um tesouro que até mesmo a Marinha está buscando, fez atrair a atenção de todos ao redor do mundo, chamam essa de a Nova Era dos Piratas. A queda de um grande simbolo de poder e até mesmo terror fez com que piratas de todos os lugares saíssem de seus esconderijos e voltassem a explorar os mares.

Seria você um aventureiro Pirata dessa nova era? Ou um Agente das leis do Governo? Quem sabe um combatente do Exército Revolucionário? Ou almeja a glória de um Marinheiro? Há sempre aqueles que enxergam a oportunidade de enriquecer sendo um Caçador de Recompensas!

O Ditador


O marinheiro em ascensão Cão Branco agiu contra as ordens de seu mentor e superior Lars "The Grizzly Bear" Stronghold.
O Cão avançou com uma pequena tropa para dentro dos domínios do Shichibukai "O Ditador" Xev na ilha Howling Peaks e desapareceu.
O Ditador foi intimado a dar explicações e um de seus tripulantes informou que ninguém viu o Cão Branco em Howling Peaks. Vamos aguardar para ver qual será a posição da marinha quanto a essa resposta, principalmente a de Grizzly Bear.

A Queda de Yasin


Goo B. Bravo Realizou sua primeira grande captura sob o manto de Almirante.
Sua frota interceptou a tripulação Alvorecer Dourado, boatos dizem que os piratas estavam indo encontrar O Magnata.
No trajeto, próximo a Sabaody, Yasin se viu cercado por Goo B. Bravo e menosprezou as forças do novo Almirante queridinho do povo, a batalha durou pouco tempo, Yasin em um ato insano enfiou a espada na própria barriga findando sua vida. Os tripulantes capturados foram enviados para a grandiosa prisão Impel Down.

Festival das Abóboras


A ilha Ventona das famosas bruxinhas guerreiras está cediando seu festival anual das abóboras!
Eu não sei vocês, mas eu certamente vou ir para lá! Para quem não sabe todos os anos a líder, agora Swan Ventona coloca em prática a festa tradicional da ilha que perdura por gerações, duas semanas com muitos jogos, uma vasta quantidade de comidas e bebidas tipicas da região.
Como sempre estão todos convidados para o evento! Eu com certeza estarei lá ansioso para assistir mais uma vez a prova dos aboboritos!
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Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡

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Enmity
Enmity

Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Qui Fev 16, 2023 10:41 pm



post. 1 Dupla
O guerreiro do norte exibindo toda sua fúria se lançava contra a porta que chegava a estremecer perante a força fisíca dele. Arthur, porém, ignorava por completo aquele avanço, as ameaças e tudo mais que Baldur falava. Dava alguns passos seguindo em frente e logo surgia um rapaz de cabelo curto preto, trazendo em suas mãos um embrulho com talheres em cima.

- Não. Nosso prisioneiro ficará os próximos dias sem refeição. - Era seco, o rapaz apenas confirmava com a cabeça e voltava o caminho apressado sem dizer uma palavra a mais.

Baldur conseguia ouvir ainda os passos desaparecendo pelo corredor ecoado o que certamente lhe daria ainda mais raiva, estava sendo completamente ignorado por Arthur. Por outro lado conseguia perceber que por mais resistentes que fossem aquelas paredes, aquela porta, ela havia estremecido com seu golpe, outros mais poderiam ser o suficiente para que o nortenho se livrasse daquela prisão, mas com as algemas não seria capaz de escapar utilizando de suas habilidades.

O lugar, sendo uma instalação que abrigava marinheiros poderia ter muitos outros... Outro grande problema era não saber onde estava a saída, por mais que tentasse se lembrar do caminho para sair, não conseguia, os feixes que tinha eram apenas relances de um caminho embaçado e passos tortos que davam quando havia entrado ali. E agora sabia que o jovem de cabelos loiros era um Vargr como Arthur, por mais que parecesse apenas um filhote recebendo ensinamentos de um ancião.

Já há alguns metros de distância da cela onde estava Fúria do Norte, a dupla se encontrava passando pelo salão circular.
- Sim, ainda faz pouco tempo que comeu a fruta, logo estará habituado com suas novas capacidades. -

Dado as informações que Arslan recebia, já tinha percebido que não deveria comunicar isso a qualquer um. Continuavam a andar até que voltavam para aquela mesma sala de outrora, onde antes estavam os dois e Suijin, o tritão que podia ser visto ao fim do corredor junto dos outros dois marinheiros. Acenavam para o Sargento, mas não ousavam ir de encontro, dado a companhia do mesmo.

- Nossa conversa deve se manter apenas aqui, está entendido? - Arthur parecia conseguir farejar até mesmo as mentiras que fossem contadas à ele e seu olhar ficava ainda mais sério ao questionar. Com a sinalização positiva de Arslan, ele continuava.

- São assuntos de sigilo extremo, mas como vai transportar Baldur em breve, ele certamente lhe contará. Como pode ver sou eu quem comando esse lugar, atualmente sou um dos Agentes de maior patente ainda ativo, pode considerar que estou no nível de um Almirante. Este laboratório realiza experimentos para replicar minhas habilidades a outros através de mutação genética.  -

- Há algumas semanas nossos experimentos conseguiram escapar, e eu estou ficando cada vez mais fraco, agora consigo permanecer em minha forma hibrida por menos de dois minutos, então sozinho não tinha forças para enfrentá-los, devo admitir que mesmo em meu auge não conseguiria. Infelizmente estamos abaixo de um vilarejo pacato que arcou com a nossa falha de segurança.  Um tipo logia é imune à ataques físicos, o pirata Baldur foi o responsável por acabar com os selvagens, e é só por essa divida que ele ainda está vivo.

- Eu não concordo com experimentos humanos como o doutor faz aqui, mas se não for eu aquele a estar no comando, seria outra pessoa, alguém que não se esforçaria para atrasar o máximo de tempo possível dessa abominação ser concretizada. Homens como Baldur não entendem o mundo, piratas apenas desejam o próprio bem estar, a alcunha de Fúria do Norte certamente foi conquistada através de muito sangue. Civis, Marinheiros, inocentes, ele é apenas um hipócrita, vivi o suficiente para ver muitos como ele por aí. Para cada marinheiro que ele tirou a vida sorrindo uma família chora por uma morte.

- É uma pena que os pobres moradores de Verevol tenham perdido suas vidas, se esses experimentos forem concluídos milhares de outros pereceram. Nós vivemos em um tabuleiro Sargento, precisamos saber jogar. As vezes dezenas precisam morrer para que milhares sobrevivam.

- Eu não sou um inocente, já tirei muitas vidas, mas tenho certeza que o que faço hoje salvará muitas mais. Te darei um tempo para digerir tudo que lhe contei. Quando eu voltar quero que decida se pretende ficar em Verevol para aprender mais comigo ou se deseja partir de imediato que disponibilizo um logpose calibrado para que siga seu caminho.

Sem dar espaço para que Arslan pudesse dizer algo, o Agente do Governo fechava a porta, deixando o rapaz completamente sozinho no escritório de Arthur Stronghold.




Lobo Mau:


Doutor:

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Wesker
Wesker

Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 17, 2023 1:45 am

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


Arthur parecia pouco se importar com o estardalhaço que Baldur fazia e também não parecia estar disposto a me dar as respostas ali na frente dele. Saíamos andando e eu via a punição que o pirata receberia por ser tão barulhento. Diferente do agente, para mim era difícil ignorar tantos gritos. Eu seguia Arthur olhando para trás de tempos em tempos, na direção daquela porta, mas não parava de seguí-lo.

Quando nos afastamos o suficiente, eu finalmente começava a obter algumas respostas. Eu teria as mesmas capacidades de transformação de Arthur, era só questão de me acostumar. Zoan, um misto de homem e fera. Talvez isso por si só já explicasse o aumento que havia percebido em minha audição. À medida que seguíamos o caminho, andávamos o suficiente para que eu pudesse ver novamente o meu grupo ao longe e devolver os seus acenos.

Apesar de tão próximos uns dos outros, Arthur ainda não parecia querer ir até lá. Na verdade, antes disso, ele parecia querer me dar mais algumas respostas, desde que eu fizesse a promessa de não compartilhar o que ouvi ali - Ficará entre nós - Dizia após reunir coragem. Era a mais pura verdade, mas até mesmo fazer uma promessa diante daquele homem parecia ser um ato que demandava extrema bravura.

As informações dadas eram muitas e cada detalhe era chocante o suficiente para que eu não tivesse tempo de responder devido a velocidade com a qual aquelas informações eram passadas. Ao final, sem ter tempo de responder, via a porta se fechar. Estava ali dentro sozinho, sabendo muito mais do que deveria e indo muito além de um simples transporte de prisioneiros.

Pela primeira vez, teria que tomar uma decisão totalmente sozinho. Sempre havia tido o apoio de alguém, minha mãe, meu avô, Sanchu, Sui, naquele momento, entretanto, não poderia contar para ninguém o que havia descoberto. Sentia os ossos tremerem e tinha a esperteza de puxar uma cadeira para sentar antes de ir de encontro ao chão.

Aquele homem à minha frente era provavelmente um dos mais importantes e poderosos do mundo e, mesmo assim, havia decidido confiar em mim tantas informações. Aquele lugar não se parecia com uma prisão porque de fato não era. Um laboratório, onde experiências eram feitas para criar seres como Arthur… como nós. Para piorar, só conseguia deduzir que os prisioneiros condenados estavam sendo usados nesses experimentos, que chegaram a sair do controle o suficiente até mesmo para sair do alcance do homem mais poderoso que já conheci.

O mais frustrante, entretanto, era provavelmente saber quantas vidas humanas estavam sendo usadas naquilo. Além dos prisioneiros servindo de cobaias, as pessoas do vilarejo já haviam pagado pelo descuido do laboratório, sendo um pirata com as mãos sujas de sangue a única pessoa que veio ajudá-los. Cerrava os punhos e sentia os olhos marejarem. O ímpeto inicial era de tentar acabar com tudo aquilo, mas eu sabia que era muito mais complicado do que isso.
As palavras de Arthur deixavam claro tudo o que ele vinha dizendo. Seus erros, seu passado, ele parecia verdadeiramente pensar que aquele era o melhor que poderia fazer para manter as pessoas a salvo… E será que não tinha razão? Se alguém forte e influente como ele só podia atrasar aqueles experimentos, só podia imaginar o quão poderosas eram as pessoas por trás da idealização deste experimento.

No fim, as palavras do agente ressoavam em minha mente. Sacrificar dezenas, para salvar milhares… Aquilo me parecia errado, mas haveria outra alternativa? Por que o Governo Mundial fazia experimentos como aquele? Eram perguntas demais e todas elas eram muito difíceis de responder. A única certeza é que havia podridão espalhada por toda aquela ilha, e talvez além. Todas as dúvidas apresentavam uma realidade perturbadora e muito além da minha força atual. Se eu quisesse descobrir como poderia mudar essa realidade, teria que me tornar mais forte. Com os meus novos poderes, eu sabia muito bem quem poderia me ajudar.

No meu olhar, as lágrimas frustradas davam espaço para determinação. Aquelas instalações eram perturbadoras, ainda mais agora que eu sabia a verdade por trás delas. Mas se eu quisesse me tornar forte o suficiente para proteger as pessoas, aquele era o melhor lugar para começar. Também poderia aproveitar mais daquele tempo para conhecer melhor sobre Arthur Stronghold e o que o havia levado a se tornar aquela pessoa. Esperaria Arthur voltar até aquela sala - Eu gostaria de ficar aqui, Arthur. Quero conhecer melhor sobre os meus novos poderes e me tornar mais forte. Eu não concordo com o que acontece aqui, mas sei que se quero acabar com isso um dia, preciso ter força o suficiente para ir muito além do ponto em que estou hoje - Dizia determinado. Pela primeira vez, não tinha medo do homem à minha frente.



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Mór
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 17, 2023 9:28 am






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O Lobo e a Tempestade
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Irado, podia-se dizer que era dessa forma que Baldur se sentia. Ele percebeu que aquela porta poderia ir ao chão, aquele lugar não era uma prisão e a maior prova disso era que não uma ou duas daquelas bestas haviam se liberto dali, mas dezenas. O problema é que aquelas algemas o limitavam, não apenas por suprimirem seus novos poderes, mas também por restringirem seus braços. Por mais que conseguisse dar suas pancadas como normalmente, não era a mesma coisa.

Ele sentou ali quieto agora, observando o quarto e se perguntando como todos estariam. Claramente ele incomodava por sua presença, ser ignorado por Arthur e não receber a comida eram a prova disso, porém já havia passado o tempo de incomodá-los com a força de seus pulmões. Ele fechava os olhos e tentava refazer o caminho que seguiram até ali, mas era difícil reconstituí-lo, já que tudo era meio parecido lá dentro. E aqueles corredores... pequenos demais. Se fosse fugir precisaria de um guia, para conseguir um precisaria esperar pelo momento certo, então estava na hora de começar a se preparar.

Baldur primeiramente observou as luzes de sua sala e quebrou a todas. Depois deu mais algumas pancadas na porta e parou quando percebeu que na próxima a mesma iria abaixo. Agora? Bem, agora começava o teste de pasciência, teria de aguardar para quando voltasse a receber comida ou alguma visita. Somente nesse momento aguardaria quem fosse o entregador a sair detrás da porta e então daria a ultima pancada contra a mesma para derrubá-la, já partindo ao encalço da pessoa para agarrá-la, fosse pelo pescoço ou com as mãos ao redor de seu corpo - Mostre-me a saída! - diria encarando o indivíduo com olhar profundo e com uma sinceridade implacável de que se não cooperasse, as coisas iam ficar ruins. Duvidava que Arthur fosse cumprir tal função, visto a maneira que até mesmo aquele doutor o ouvia quando chegou ali, então teria que se arriscar um pouco... Umbra e os outros o estavam esperando.

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Enmity
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 17, 2023 8:01 pm



post. 2 Dupla


O jovem Sargento havia sido bombardeado de informações importantes, algo que poderia colocar sua vida em risco facilmente caso espalhado para o mundo. O que acarretava em outro problema, chamado Baldur, ele sabia e será que não seria capaz de dar com a lingua nos dentes e cantar à sete mares sobre aquele laboratório? Deixá-lo vivo poderia comprometer Arthur, e como o Agente havia dito, sem ele as pesquisas certamente avançariam muito mais rápido. O que o Governo Mundial faria com um jovem marinheiro que tinham todas essas informações?

Muitas eram as dúvidas que poderiam surgir na mente do herói do leste, o suficiente para que mergulhasse em suas próprias questões até que finalmente tivesse certeza de seu desejo em continuar ali, era evidente que esta era uma oportunidade de ouro, Arthur lhe seria um mentor ideal diante de toda a situação e sua nova habilidade.

O tempo passava mais rápido do que deveria e Arthur retornava até o local, não precisou questionar, recebia a resposta que desejava.

- O Agente Philip vai te mostrar onde você e seus companheiros ficarão. Preciso ir para a ala laboratorial e vou ficar indisponível durante o resto do dia. Peço que não vaguem muito por aí, como eu disse, essa é uma instalação super secreta e o sigilo deve ser mantido em todo lugar. Portanto, não deixem a ala E, sem supervisão. Amanhã cedo começaremos. -

O tal Agente Philip estava ao lado, parecia trajado mais como um doutor do que um Agente do Governo, era de se imaginar que o único guerreiro naquele lugar era Arthur, o restante provavelmente eram Pesquisadores e Médicos. Era um rapaz de óculos redondos com a mesma roupa branca que os demais da equipe, cabelos curtos pretos e um olhar tranquilo com um sorriso simples no rosto, parecia de certo modo feliz em fazer o trabalho que fazia.

- Venha, vou lhe mostrar os aposentos, fica logo ao lado da cozinha então não terão problema para comer caso desejem. -

Devia estar pro meio da tarde se o relógio biológico de Arslan estivesse certo, na instalação ficava dificil saber com precisão. Apesar de ser um lugar improvisado, o lugar era amplo e aconchegante, algumas escrivaninhas em um canto, enquanto quatro sacos de dormir estavam espalhados pelo lugar.

Assim que Philip partisse, Suijin não perdia tempo em encher os olhos para questionar. - Eai, o que vocês conversaram? -


............

Na prisão, solitário, estava Baldur, longe de seus companheiros apenas lhe restava imaginar como estariam e desejar sair correndo dali, mas existiam muitos obstáculos para isso. O silêncio chegava a ser ensurdecedor, após os passos de Arthur e daquele jovem loiro desaparecem, era apenas isso que Arthur escutava, silêncio.

Colocou sua cabeça para pensar em como poderia escapar dali e bolava um plano... Que começava em quebrar as lâmpadas, a única iluminação que podia ter, aquilo que o fazia distinguir um pouco o dia da noite, eram frágeis e facilmente destruídas. Agora o escuro tomava conta do ambiente, nem mesmo frestas da luz do corredor conseguiam passar por baixo da porta, dada a perfeição qual fora construída.

Em seguida bateu na porta, uma, duas, três, quatro... Perdeu a conta de quantas vezes se chocou contra aquela porta para que pudesse deixá-la o mais bamba possível. Sua força tinha sido subestimada e ele já conseguiria ver uma boa oportunidade de fuga, assim que tivesse oportunidade.

Aguardava que lhe fosse entregue alguma refeição, mas isso não acontecia, seu estômago clamava por devorar algum alimento, porém nada podia ser feito. Fúria do Norte não era estúpido e conseguia facilmente entender o que tinha acontecido, estava sendo punido por sua atitude agressiva.  E sem alguém para lhe guiar ali, apenas vagaria perdido pelo laboratório sem saber como sair.

Lhe restava apenas esperar, usar de toda sua paciência e esperar que aquela punição acabasse para colocar o plano em prática.

As horas passavam, o guerreiro nortenho estava deitado naquela cama pouco menor que si, quando ouviu um grito, não era apenas um grito, um verdadeiro urro de dor, um misto de selvageria com voz humana, uma voz que lhe era familiar... Um urro que lhe era familiar e que continuava... Facilmente distinguível a potência de Arthur perante os selvagens que havia enfrentado, certamente aqueles gritos eram do Terrível.

..............

Do outro lado do laboratório, Arslan despertava com o som de gritos agoniantes, de uma dor insuportável, quase como se o pavor fosse dentro daquele mesmo quarto em que estavam. Seus instintos de proteção rapidamente se ativaram e se esticou até Dainsleif antes mesmo de verificar como estavam os companheiros. Apesar de acomodados da melhor forma possível, ele conseguia ver que os companheiros tremiam do que certamente era frio, todos, exceto ele. Enquanto sua respiração rápida pelo susto esbranquiçava bem a sua frente. Os gritos, porém, apenas pioravam com o passar do tempo.


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Mór
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 17, 2023 8:28 pm






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O Lobo e a Tempestade
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Baldur abriu os olhos, mas não era espanto, era surpresa que sentia. Tinha certeza que mesmo sem ter quebrado as luzes, aquele som teria chego a seus ouvidos. Tinha partido do princípio de se desapegar de um sentido para poder focar em outro, mesmo que aquilo causasse um pouco o balanço de sua paciência e sanidade, mas no fim nem precisava.

Baldur levantou num pulo. Seu coração estava acelerado. Conhecia aquele urro gutural. As cenas começaram a surgir em sua mente e se ligar. A tosse com sangue, o aspecto cansado, os wereulve que são a cópia defeituosa de Arthur. Um sorriso surgia em seu rosto e seu coração inflamava, pois agora sabia que não poderia se dar ao luxo de esperar um guia. Outra oportunidade dessa poderia não surgir, pois aquilo deveria chamar muita atenção e por se tratar de um urro de dor...

Baldur levou a porta abaixo e por um instante usou as mãos para permitir que seus olhos se acostumassem novamente a luz. Ali ele se colocava de pé como podia e corria na direção contrária de onde o urro havia vindo. No caminho procurava um alvo para que o guiasse, mas o fato é que agora correria pelos corredores. Parava em alguns momentos para perceber oque pudesse do lugar, pessoas, passos, oque fosse. Quando passasse pelas demais portas até arriscaria observar pelas portinholas e caso percebesse alguém são ainda perguntaria - Agora é nossa hora de sair daqui! Você sabe de uma saída? - E se a resposta fosse positiva, arrebentaria a porta também.

Porém fugir com um preso seria o último recurso, pois podedriam virar uma daquelas coisas e só arranjar mais problemas para a cabeça, então se focaria em tentar achar um dos funcionários ali.

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Wesker
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 17, 2023 8:55 pm

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


Sentia uma certa ansiedade ao ouvir de fato que um homem tão poderoso quanto Arthur me ensinaria. Apesar disso, a apreensão ainda não podia ser deixada de lado, muito devido ao local em que estávamos. Haviam muitas coisas ali que eu não podia ver ou ouvir, e aquilo era perigoso. Mas até quando eu aguentaria conter meus instintos de descobrir tudo o que há de errado com aquele lugar?

Seguindo o agente Philip, era guiado junto dos meus até instalações onde poderíamos passar a noite. Chegando lá, assim que o agente partia, Sui perguntava o que havia conversado com Arthur. Mesmo ali, entre amigos, não sentia segurança o suficiente para compartilhar tudo. Sabia que o velho lobo poderia sentir o cheiro de qualquer coisa e esta sensação inquietante era como estar sendo observado durante todo o tempo.

- Este lugar… Você deve ter percebido, mas não é uma prisão - Dizia a ele. Se possível, não deixaria que os outros dois marinheiros escutassem, mas também não me importaria tanto se fosse o caso. Era bem cuidadoso com as palavras - Arthur… Ele é alguém muito importante dentro do Governo Mundial, e imagino que você também percebeu o quão forte ele é. Por alguma razão gostou de mim. Ele quer me treinar e é por isso que ficaremos aqui durante os próximos dias, se vocês não se importarem - Dizia aquilo olhando para todos que estivessem prestando atenção, ainda que eu já tivesse tomado a minha decisão - O Fúria do Norte também está aqui. Foi derrotado, provavelmente pelo próprio Arthur. Não me falaram nada sobre sua tripulação. Quando partirmos, o levaremos até o capitão. Não podemos sair da ala E sem permissão. - Informava.

Passamos as próximas horas conversando e trocando informações. Apesar disso, eu não contava nenhuma informação que não deveria contar. Após muito tempo, começávamos a dormir. Em algum momento da noite, difícil dizer quando, começava a ouvir gritos terríveis. Gritos que não pareciam humanos, não completamente ao menos… Estes gritos de agonia, tinham um toque assustador de bestialidade e faziam com que meu primeiro reflexo fosse agarrar Dainsleif.

Olhava em volta, meus companheiros pareciam ainda dormir. Apesar disso, tudo indicava que sentiam muito frio, o que era estranho devido ao fato de eu não sentir essa mudança de temperatura. Também estranhava que não estavam acordados com aqueles gritos, seria a Zoan a razão de eu ser o único ouvindo aquilo? Com muitas dúvidas em mente, acordava Sui com cuidado para que ele não se assustasse.

- Não saia daqui. Preciso descobrir o que está acontecendo…

Dizia a ele, sem de fato dar espaço para uma resposta. Posicionaria Dainsleif na cintura e então sairia com cuidado das instalações. Usaria minhas habilidades furtivas para me esgueirar e, se possível, até mesmo usaria alguns produtos que encontrasse para conter meu cheiro. Iria me esgueirar pelos corredores sempre sem chamar atenção e da forma mais furtiva possível. Seguiria aquele barulho para descobrir o que acontecia ali. Mais do que mera curiosidade, algo em meu âmago clamava por cessar aquele sofrimento.



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Enmity
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Ter Fev 21, 2023 1:32 pm



post. 3 Dupla


Baldur via a oportunidade para finalmente se libertar, mesmo sem saber como faria para se soltar aquelas algemas que resistiam tanto à sua força fisica. Ao menos as dobradiças da porta não eram feitas com aquele mesmo material, era compreensível, a instalação recebia prisioneiros comuns, ninguém com tanto poder quanto o nortenho tinha sido preso ali e aqueles pobres pedaços de metal que seguravam a porta na rigida parede não eram suficiente para segurar.

Atravessou a porta jogando-a contra a parede da frente no corredor. O Fúria do norte olhava para os dois lados buscando ver alguém, mas nada ocorreria, sem pestanejar, acelerou para uma direção oposta onde os gritos agoniantes de Arthur ecoavam. O corpo grande e pesado corria até chegar na sala oval, onde tinha vagas lembranças de já ter passado, se esforçou, o máximo que pôde no curto período de tempo que tinha, mas não conseguia se lembrar por qual caminho havia entrado, restava apenas se afastar o máximo possível de onde Arthur estava. Os gritos vinham da Ala A e o oposto era simplesmente a Ala E, avançou.

O recém lupino, com seus poderes ainda pouco explorados se levantava, observava seus companheiros e todos estavam tranquilos, sua suposição sobre o frio vir da fruta que havia comido se mostrava certeira, quando colocava a espada na bainha e resolvia ir em busca de resolver aquele mistério, ou acabar com a dor de quem gritava. Abriu a porta do quarto e deu um passo para fora, sua respiração continuava esbranquiçada, típica de climas frios, mesmo que não sentisse efeito algum de uma baixa temperatura. Seu primeiro passo marcava o chão como se pisasse em gelo fino. Usando de sua furtividade começou a avançar pelo corredor, tomando cuidado para não ser visto por seja lá quem fosse, algum dos agentes que pudesse estar dormindo, ou talvez acordados também indo de encontro aos gritos, mas encontrava outra coisa à sua frente.

O corpo grande, os músculos e a tatuagem, claro que as mãos algemadas ajudavam ainda mais à esclarecer quem estava bem a sua frente buscando uma forma de fugir. Baldur "Fúria do Norte" Gantz, livre.

Os olhares se cruzavam, estavam ambos no mesmo corredor à cerca de dez metros de distância, Baldur conseguia sentir o ar gélido vindo de encontro ao seu peito despido. Duas posições opostas, um pirata procurado por matar marinheiros e um jovem marinheiro que já havia derramando sangue de outros malfeitores.

Lobo Mau:


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Mór
Mór

Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Qua Fev 22, 2023 5:00 pm






GL - Rota 6
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POST 13


O Lobo e a Tempestade
Ulven og Stormen


Ele parou sua corrida, assim que seus olhos cruzaram com o daquele garoto. Os reconheceu da portinhola e naquele momento sabia que sua fuga acabara de ficar mais complicada, afinal, por que Arthur o deixaria descobrir que havia mais um Vargr ali? Mesmo inesperiente, Baldur tinha gravado em seu corpo o que aqueles guerreiros com o manto da besta eram capazes. Ele parou e respirou algumas vezes antes de tentar se colocar completamente de pé, apesar da altura limitada do lugar e dizer - Lobinho... Siga seu caminho que eu sigo o meu! Você ouviu, não ouviu? Aquilo foi a anunciação de um desastre. Mais daquelas bestas vão aparecer e as pessoas na vila vão precisar de minha ajuda para não serem massacradas novamente. Eu não vou permitir que mais inocentes morram por causa de seja lá oque o governo e a marinha vem fazendo aqui! Há crianças indefesas lá, por Odin! -

Baldur dizia aquilo apreensivo. O garoto mesmo pequenino daquela forma, claramente não era uma criança inocente, reconhecido pelo próprio Arthur. Ele permanecia sério e começava a andar pelo salão oval, circulando até a direção da outra porta, sem tirar os olhos do loirinho. A sua frente as mãos presas estendidas e um passo de cada vez com calma - Você vê essa imanesa cicatriz? É do que aquelas coisas são capazes, eu achava que era forte o suficiente, mas perdi cinco homens e quase morri naquela noite. Então não me venha falar que vocês vão protegê-los, que isso não seria uma verdade, apenas uma ilusão! Siga seu caminho garoto! - Dizia demonstrando as cicatrizes e agora deixando claro que não seria detido ali por palavras.

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Wesker
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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Qua Fev 22, 2023 11:32 pm

Ulven og StormenArslan Dain


Com um senso de urgência sendo despertado pelos gritos bestiais que ouvia de outra ala do laboratório, perdia o sono e decidi colocar minha furtividade em prática para descobrir a fonte daquilo. A passos cuidadosos, saía do meu quarto e reparava na respiração gélida que não parava de sair da minha boca, assim como no gelo aos meus pés. Arthur havia comentado sobre os poderes daquela fruta e, aparentemente, eles já estavam se manifestando com bastante força.

Enquanto seguia apreensivo pelos corredores, ouvindo aqueles gritos e com medo de a qualquer momento ser descoberto pelo agente, tomava cuidado e prestava bastante atenção nos arredores, sentindo certo alívio ao perceber que aparentemente não havia muito movimento na ala E. Por fim, seguia o som por alguns corredores até voltar à porta para o salão oval, onde acabava por encontrar algo inesperado.

A minha frente, com seus cabelos azuis e a barba densa, Baldur Gantz havia conseguido um meio de sair da sua cela mesmo que ainda estivesse contido pelas algemas. Sentia minhas pernas travarem, impedindo de correr em sua direção. O fator inesperado da situação era tamanho que eu sequer conseguia me esconder a tempo mesmo sendo tão experiente em furtividade. À minha frente, tentando se aproveitar dos sons dos gritos para fugir, estava o homem que eu fui até aquela ilha para prender.

Mesmo algemado, o Fúria do Norte era um homem enorme, grande o suficiente para que em tempos passados me fizesse pensar duas vezes antes de ficar em seu caminho. Agora, entretanto, eu sabia muito melhor o modo como o meu corpo funcionava e as melhores formas de derrotar um inimigo como aquele. O único problema seria o poder de sua akuma no mi que, segundo Arthur, o concedia um poder de intangibilidade, um poder muito perigoso para um homem perigoso como aquele. Apesar disso, se o agente estivesse correto, as algemas de kairouseki seriam o suficiente para conter esta dádiva. Ainda assim, a situação se mantinha séria. Fosse com astúcia ou mera força bruta, fato é que o pirata havia sido capaz de se livrar da sua cela mesmo algemado e por isso mesmo eu não poderia subestimá-lo.

O pirata não atacava imediatamente ao me ver, o que não era o suficiente para que eu tirasse a mão direita do cabo de Dainsleif, no lugar disso, ele tentava usar de palavras para me convencer a deixá-lo ir. Felizmente, minhas experiências recentes haviam feito com que eu amadurecesse mais nesse sentido - Não me faça de idiota, Fúria do Norte. Quantas pessoas você já matou? O que fez para que vinte e dois milhões de berries fossem colocados sob a sua cabeça? Por quê essas pessoas importariam mais para você que qualquer outra? - Questionava, com certa raiva. Mas ele tinha razão em um ponto, as pessoas daquela vila corriam perigo se as criaturas produzidas ali fugissem novamente. Eu admirava a força de Arthur, mas não concordava nem um pouco com sua filosofia de sacrificar alguns para salvar muitos. Ter isso esfregado em minha cara por um pirata, ainda que falsamente, me irritava - Se voltar para sua cela pacificamente, não teremos problema. Você pode não acreditar, mas eu prometo que não vou deixar essa ilha antes de dar um jeito de deixar aquelas pessoas mais seguras. Falarei com Arthur! - Dizia sem hesitar e sem sair do caminho do pirata. As mãos e pés ainda preparados para agir.


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Re: Ulven og Stormen - O lobo e a Temspestade ‡ - Publicado Sex Fev 24, 2023 10:07 pm



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Post Combate Arslan:

O guerreiro nortenho dava seus passos lentos atento aos movimentos do rapaz loiro a sua frente, tentava convencê-lo sobre suas opiniões diante do cenário que conhecia muito bem, era certo de que sem ele, os moradores daquele vilarejo sofreriam uma vez mais com os ataques dos lupinos selvagens que mutilavam seus corpos e deixavam o rastro de sangue ser banhado pelo sol no dia seguinte. Enquanto o Sargento ouvia as palavras do prisioneiro que tentava o convencer, ele soltava as suas próprias, coisas que Arthur havia dito que entravam na cabeça de Arslan, se ele era um pirata, quantos havia tirado a vida para conseguir tamanha recompensa por sua cabeça, que se comparava a Mantong, um tritão cujo o marinheiro conhecia a índole.

O desejo de Arslan sobre ajudar as pessoas era puro, e conseguia sentir essa sensação de dever em proteger os mais fracos vindo do fundo de seu âmago, muito mais forte do que jamais fora, porém, não era o suficiente para convencer Fúria do Norte, que se negava a rendição.

O avanço inicial partia do menino-lobo que utilizava de uma de suas técnicas para acelerar seus movimentos rumo a contornar o guerreiro, era rápido, quase tanto quanto Arthur havia se mostrado, nesse momento as suspeitas de Baldur eram confirmadas, não era apenas um garoto que estava à sua frente, ele também era um guerreiro voraz. Arslan tirando proveito de seu tamanho pequeno, se comparado ao oponente e o contornou, com facilidade efetuando um ataque malicioso que atingiria à parte de trás do joelho do Fúria, numa clara intensão de fazer o grandalhão perder a firmeza da perna e cair. Baldur não conseguia se mover pouco e evitava o corte certeiro em uma região problemática, mas era ferido, a lâmina passava pela lateral de sua coxa e então gritou, seu grito, porém, não era apenas pela dor da lâmina, em sua tentativa de remover as algemas, fosse pela falta de conhecimento ou a falta de calma para executar a ação, acabava por quebrar o próprio polegar esquerdo.

Arslan não parou, antes que Baldur cogitasse realizar algum movimento ou tentasse atacar, o Sargento, já acostumado em continuar os movimentos ágeis durante um combate, apenas fazia o que sabia fazer e seguia para seu segundo golpe, o pirata continuava ajoelhado e ocultava suas verdadeiras intenções do marinheiro. Quando a espada avançou em corte mais um vez, o pirata levantou os braços colocando à algema na frente do ataque. Durante o movimento Arslan não era capaz de evitar o golpe, apenas reduzir sua força de impacto.

O som da lâmina batendo no que certamente era a propriedade mais rigida que o Sargento já tinha visto ecoava por todo o corredor. Era questão de pouco tempo para que mais alguém surgisse, principalmente após o urro que Baldur dava, que sobressaíam na ala E sobre os berros de dor de Arthur do outro lado da instalação.

Baldur pôs se de pé com os braços colocados para baixo e Arslan viu a frieza daquele pirata, o seu sangue de guerra que falava mais alto que qualquer dor naquele mundo. Ambos os polegares estavam roxos, quebrados e inutilizados, mas as algemas que o prendiam e impediam que utilizasse suas habilidades de raio terminavam de escorregar pelas pontas dos dedos e ir de encontro ao chão.

Os deuses não haviam abandonado Baldur de fato, ali estava uma outra vez sua energia que logo circundava seu corpo fazendo-o pareciam ainda maior do que já era.




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