One Piece: Paradise
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A era de ouro dos piratasOne PieceParadise
Atalhos Rápidos
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Ascensão de Barthore
Lore Atual
Há poucas semanas o Almirante de Frota Mori Thomhawk foi destituído de seu cargo pelos três almirantes após surgir provas gravissimas de traição contra o governo, os documentos que informam sobre os crimes de Thomhawk possuem alto sigilo, porém um vazamento fez parecer que tivesse um enorme tesouro envolvido na história. Muitos se questionam sobre a veracidade dessa traição, já que com a queda de Thomhawk e a ascensão de Barthore muitas coisas mudaram ao redor do mundo.Com a possibilidade de um tesouro que até mesmo a Marinha está buscando, fez atrair a atenção de todos ao redor do mundo, chamam essa de a Nova Era dos Piratas. A queda de um grande simbolo de poder e até mesmo terror fez com que piratas de todos os lugares saíssem de seus esconderijos e voltassem a explorar os mares.

Seria você um aventureiro Pirata dessa nova era? Ou um Agente das leis do Governo? Quem sabe um combatente do Exército Revolucionário? Ou almeja a glória de um Marinheiro? Há sempre aqueles que enxergam a oportunidade de enriquecer sendo um Caçador de Recompensas!

O Ditador


O marinheiro em ascensão Cão Branco agiu contra as ordens de seu mentor e superior Lars "The Grizzly Bear" Stronghold.
O Cão avançou com uma pequena tropa para dentro dos domínios do Shichibukai "O Ditador" Xev na ilha Howling Peaks e desapareceu.
O Ditador foi intimado a dar explicações e um de seus tripulantes informou que ninguém viu o Cão Branco em Howling Peaks. Vamos aguardar para ver qual será a posição da marinha quanto a essa resposta, principalmente a de Grizzly Bear.

A Queda de Yasin


Goo B. Bravo Realizou sua primeira grande captura sob o manto de Almirante.
Sua frota interceptou a tripulação Alvorecer Dourado, boatos dizem que os piratas estavam indo encontrar O Magnata.
No trajeto, próximo a Sabaody, Yasin se viu cercado por Goo B. Bravo e menosprezou as forças do novo Almirante queridinho do povo, a batalha durou pouco tempo, Yasin em um ato insano enfiou a espada na própria barriga findando sua vida. Os tripulantes capturados foram enviados para a grandiosa prisão Impel Down.

Festival das Abóboras


A ilha Ventona das famosas bruxinhas guerreiras está cediando seu festival anual das abóboras!
Eu não sei vocês, mas eu certamente vou ir para lá! Para quem não sabe todos os anos a líder, agora Swan Ventona coloca em prática a festa tradicional da ilha que perdura por gerações, duas semanas com muitos jogos, uma vasta quantidade de comidas e bebidas tipicas da região.
Como sempre estão todos convidados para o evento! Eu com certeza estarei lá ansioso para assistir mais uma vez a prova dos aboboritos!
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A Grand Line Precisa de Heróis

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Wesker
Wesker

A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Sex Fev 03, 2023 8:06 pm

Filho de Peixe…Arslan Dain


O último mês em Loguetown havia sido de recuperação para todos nós, tanto da mente quanto do corpo. Sem deixar que isso transpasse para meus companheiros, eu tentava lidar sozinho com a dor até que a carta enviada por minha família servia para me acalmar, deixando apenas a ansiedade para a visita eminente de minha mãe que, ao que tudo indicava, também voltaria para a Grand Line.

Sentia certo alívio ao saber da investida da Marinha de Loguetown contra Conomi Island e da ocupação do forte. Aquela luta seria assumida por pessoas mais capazes do que eu era agora, e isso era bom. Poderia me focar em me tornar mais forte e salvar outros lugares e pessoas dos perigos que existem pelo mundo para que um dia pudesse ser eu o enviado para resolver crises como aquela que era vivida em Conomi Island.

Juninho e Jorginho pareciam empolgados por sua nova vida como marinheiros. A bem da verdade, queria ter sido tão despreocupado quanto eles quando eu mesmo ingressei na organização, mas felizmente a timidez era um problema que eu vinha aprendendo a combater aos poucos, por mais que ainda tomasse conta de mim em alguns momentos. Victor e Sui foram casos mais complicados. O tritão havia abandonado tudo o que acreditou durante toda a sua vida para se juntar a nós ali e eu só podia imaginar o quanto aquilo o abalava. Eu sabia que sua determinação era verdadeira e que o sonho que alimenta é tão forte quanto o meu e, por isso, havia decidido ser forte por ele também. Foi minha convicção que o convenceu a ver o mundo de outra forma e por isso mesmo eu não poderia deixar com que fosse abalada.

Victor tinha ferimentos muito sérios, tanto físicos quanto mentais. Havia sido atacado e quase morto pelo próprio pai, o capitão Sancho, que não pestanejou em atacá-lo para atingir Mantong quando o tritão usou o garoto como escudo. Mesmo após se recuperar, parecia muito abalado e triste. O sargento sempre teve total conhecimento do caráter de seu pai, mas ainda assim era fácil de entender o quanto aquilo poderia ser frustrante para ele. Apesar disso, no geral Victor Pança parecia estar determinado em se tornar um marinheiro mais forte que seu pai e usava isso como combustível para se recuperar e para um treinamento secreto que ele não quis revelar.

Pouco mais de um mês se passou até este dia e, enquanto Juninho e Jorginho estavam ocupados com deveres como marinheiros e treinando entre si, Victor estava ocupado com sua recuperação e o treinamento secreto. Apenas eu e Sui estávamos juntos no dia em que minha mãe havia prometido aportar na ilha e eu estava determinado a levar o tritão para conhecê-la, também como forma de dar-lhe algo para fazer mesmo em tempos tão melancólicos.

Naquele dia, caminhava até o porto junto de meu mais novo amigo e esperava para ver o navio se aproximar ao longe. Julie Dain havia sido uma grande marinheira que parou sua carreira no auge para me criar e agora voltava ao mar. Era com certeza a pessoa que eu mais admirava em toda a família e, naquele momento, estava ansioso como uma criança pequena para vê-la, apresentar meus amigos e contar sobre todas as minhas decisões e conquistas.

- M-mãe! - Diria quando a visse chegar, exibindo um sorriso um tanto quanto infantil em meu rosto - Que bom que veio! Estou muito feliz em saber que vai voltar ao mar! Aconteceu tanta coisa desde que saí de Shells Town! Você recebeu as cartas que mandei para você e para o vovô? Ah, esse aqui é o Sui! Ele é meu amigo! - Começava a despejar um turbilhão de informações, um tanto animado sem sequer perceber realmente o que estava fazendo.


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Enmity
Enmity

Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Sáb Fev 04, 2023 6:18 pm



post. 01
- Uau, sua mãe parece importante! - Falava Sui um tanto sem jeito com o amigo.

Arslan chamava por sua mãe em total emoção e despejava nela algumas informações enquanto a mulher dava-lhe um abraço com a mesma alegria. - Ollhaaa como vocêe ta crescido!1 Meu menino!!! - Só lhe faltava escorrer os olhos em lágrimas por ver o filho se desenvolvendo bem e seguindo seus passos, porém, um pouco dessa alegria era perdida quando Arslan apresentava o seu amigo... Um tritão.

O sorriso de Julie aos poucos sumia e dava lugar a um tanto sem graça por aquela informação, cumprimentando Sui apenas com um levantar de sua mão. - Venha, me deixe te mostrar o meu barco! O Ars BlueSea! - A capitã saía caminhando aguardando que seu filho a seguisse para dentro da instalação, ignorando o jovem tritão.

- Na verdade, estive em contato com o capitão Armstrong, e ele me permitiu te dar uma carona até Hiumi Island, não é ótimo? Poderemos passar mais um tempo juntos! - Dizia apertando as bochechas do filho. A embarcação não era muito diferente dos padrões dos marinheiros, mas definitivamente era um lugar muito limpo e bem conservado.

A mulher apesar de não distratar Sui, evitava de olhar para ele, quase como se tentasse de alguma forma evitar o comportamento preconceituoso que era repassado com as gerações. Enquanto o tritão ficava quieto, tímido, mas percebia que não era muito bem aceito ali. - Meus subordinados já foram para o quartel general, eu preciso ir dar uma palavrinha com o Comodoro, mas não vamos demorar, assim que voltar já poderemos seguir viagem. Você pode ficar a vontade! Não se preocupe com os seus amigos, eles vão te encontrar junto do seu capitão em Hiumi. - Sem dar tempo para que o filho pudesse falar sobre muito mais coisas, Julie se adiantava para sair em direção ao quartel general, certamente estava com pressa de tratar seja lá qual fosse o assunto.

Quando a capitã saía, Sui puxava sua blusa e dizia um tanto chateado com aquela situação. - Acho que ela não gostou muito de mim... -

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Wesker
Wesker

Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Dom Fev 05, 2023 1:38 am

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


Após ter vivido tantas aventuras, era bom sentir novamente o conforto dos braços de minha mãe, Julie Dain. Sentia, mesmo que por breves momentos, todo o peso que carregava em meus ombros diminuir como se eu me tornasse novamente aquele garotinho assustado que mal sabia como conseguia passar pelos treinamentos que eram impostos pela família, e que ia correndo buscar o conforto da mãe quando a situação parecia ser muito assustadora. Sabia muito bem que não podia mais ser essa pessoa, mas era bom poder relembrar destes tempos mesmo que neste breve instante.


Minha mãe parecia receptiva e amorosa como sempre, mas eu ficava um pouco desconfortável ao perceber como aquilo não se estendia para Sui. Antes que eu pudesse pensar no que fazer, entretanto, a mulher desconversava e mudava de assunto, atraindo novamente toda a minha atenção - Você agora tem um navio? - Dizia, com os olhos brilhando - [b]Uaaaaau! Mal posso esperar para ter o meu! Andei lendo sobre navios, sabe? Agora que vou para a Grand Line

A embarcação estava em bom estado e parecia bem digna de ter uma capitã como a minha mãe. De um jeito que me deixava bem desconcertado ao lembrar da presença de Sui assistindo aquela cena, Julie apertava minhas bochechas e me deixava extremamente vermelho enquanto fazia seu anúncio - Você que vai me levar para a Grand Line? - Perguntava num misto de empolgação com constrangimento, lembrando-me que deveria agir como um adulto perto dos marinheiros da embarcação e isso não seria uma tarefa fácil com minha mãe por perto.

Lembrava-me do nome do capitão Armstrong sendo mencionado em alguns momentos para mim, por mais que eu ainda não conhecesse o sujeito. Minha mãe dizia que iria rapidamente até o QG e então partia, deixando-me a sós com Sui. O tritão parecia chateado, e parecia ter entendido a situação tanto quanto eu. De repente, a vergonha e o sorriso infantil sumiam de meu rosto.

- Me desculpe por isso, Sui. Mesmo uma pessoa como a minha mãe… - Olhava para baixo e engolia seco, frustrado. Logo em seguida, respirava fundo e voltava a olhar para o tritão com um olhar de determinação, bem diferente daquele do garotinho que havia acabado de se reencontrar com a mãe. Digno do homem que havia conquistado a confiança de Suijin em Conomi Island - Eu te prometo que faremos isso mudar, não só com a minha mãe. O primeiro passo é trabalharmos duro para um dia conseguirmos nosso próprio navio, como este aqui. Aí poderemos viajar o mundo para onde quisermos, salvando todo mundo! - O sorriso acolhedor em meu rosto mostrava toda a sinceridade do que eu dizia. Esta determinação era a mesma que havia sido capaz de mudar o ponto de vista do tritão em Conomi Island. Erguia o punho direito fechado, para que o tritão completasse o toque.

- Legal que o Juninho e o Jorginho vão com a gente para a Grand Line, né? Eles também conseguiram ficar muito mais fortes! Mas tem um tempo que eu não vejo o Victor, espero que ele tenha melhorado - Dizia, mudando de assunto. Ficava junto de Suijin no convés, apenas saindo para buscar roupas ou o que mais fosse necessário. Quando minha mãe retornasse junto de outros marinheiros, já apresentaria uma postura muito mais profissional - Sargento Arslan Dain e Suijin se apresentando e prontos para partir! - Sabia que se quisesse que minha mãe levasse minha ambição e a de Sui a sério, não poderia mais me comportar como criança.




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Enmity
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 12:15 pm



post. 02
Crescer... Essa era a palavra mais importante para Dain se agarrar, precisava crescer, estava indo para um novo lugar, onde nunca esteve antes e já tinha ouvido histórias sobre a Grand Line, o seus riscos e certamente era um lugar para "meninos crescidos" como sua mãe lhe dissera várias vezes. Se acomodava no barco que levava parte de seu nome, junto de seu companheiro tritão que ficava complemente a vontade na presença do Sargento.

O tempo passava rápido e logo todo aquele conforto, os olhos brilhando para o horizonte imaginando como seriam suas vidas dali para frente logo seriam interrompidos com a chegada dos marinheiros, os subordinados de Julie.  Alguns cumprimentavam Arslan ao longe, era normal que o reconhecessem como o filho de sua capitã, cujo ela deveria ter falado sobre um milhão de vezes, feito a mãe coruja que era, mas evitavam se aproximar e bem, claramente a razão disso era Sui.

-  Por que a capitã permitiu aquele tritão de ir junto? Ele nem sequer é um marinheiro. Pft. - Um dos sujeitos dizia em voz alta, sem se importar com o fato de que Arslan conseguiria ouvir.

- Ele não é um peixe? Por que não vai nadando para a Grand Line? -

O tritão, porém, não se sentia mais tão incomodado quanto diante da capitã anteriormente, as palavras de Arslan persuadiam ele com facilidade e em momentos assim apenas olhava para seu amigo e dava uma risada, quase como se estivesse tirando sarro da situação.

Parecia ser uma boa forma de lidar, Arslan não tinha autoridade ali e desafiar um subordinado de sua mãe poderia lhe causar problemas.

Em pouco tempo a capitã voltava e começava a dar as ordens para que pudessem levantar a âncora e içar as velas.

Novamente Dain se aproximava de seu filho, e parecia lutar bastante para não distratar Sui, continuando a ignorar a presença do tritão, um preconceito intrincado em suas veias e que não parecia fazer tanta força assim para deixar de lado.

Conversariam sobre tudo que pudessem conversar, colocar todas as histórias em dia. Julie aproveitava para contar um pouco suas experiência, agia quase como se estivesse em um tour, explicando sobre Marine Ford, cujo era vista À kilometros de distância no fim do horizonte, contava um pouco sobre os confrontos que já tivera, até mesmo sobre o funcionamento da Grand Line como um todo.

A viagem toda se seguia tranquila, os tripulantes pareciam apenas evitar contato com Arslan, fazendo-o só num momento em que Sui resolvia, talvez para tirar um sarro dos marinheiros, pular no mar e se banhar, sentir um pouco de orgulho de sua própria espécie e seguir o navio à nado. Alguns murmúrios clamavam para que os ventos soprassem forte nesse momento para que o tritão fosse deixado para trás, outros apenas se aproximava para cumprimentar o Dain de uma forma menos formal como era a continência.

Felizmente para a Arslan, quando os ventos começavam a soprar mais forte, Sui voltava para a embarcação e ficava sentado na beirada do navio, onde ambos poderiam conversar um pouco mais, já que boa parte da viagem o tritão havia sido deixado de lado.

Finalmente Hiumi se aproximava e era uma parada extremamente rápida que Julie faria. dando um abraço apertado em seu filho e o lançando deixando na proa, haviam matado bastante da saudade, mas era inevitável que sentisse um pouco de falta daquela personalidade de sua mãe. Suas ordens eram simples, Julie dizia para que seu filho fosse até o quartel general de Hiumi se apresentar e aconselhava seu filho a deixar Sui na costa, pelo simples fato de Hiumi ser uma ilha repleta de marinheiros aposentados que de maneira alguma tratariam o tritão bem, poderiam até mesmo ser um tanto quanto agressivos em relação ao amigo de seu filho.

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Wesker
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 2:39 pm

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


A viagem corria bem. No início era um pouco frustrante ver como os subordinados de minha mãe tratavam Sui, assim como a própria. A reação do tritão, entretanto, fazia com que eu fosse capaz de me acalmar. Passava os dias ao seu lado praticamente todo o tempo, fazendo com que nossa amizade ficasse ainda mais forte. Quando não estava conversando com Sui, estava conversando com minha mãe, contando sobre as minhas aventuras e ouvindo um pouco de suas dicas e histórias.

- Uaaaaau! - Tinha os olhos brilhando e sentia o coração pulsar mais forte quando passávamos ao longe por Marineford. O quartel general da Marinha era lendário e, mesmo olhando de longe, era tão grande quanto eu imaginava. Era uma pena não poder ir até lá desta vez, mas prometia a mim mesmo que algum dia pisaria naquele local como o capitão Arslan Dain e conheceria algumas das figuras mais fortes de nosso mundo.

Passar pelo quartel significava mais do que nunca que estávamos entrando na Grand Line. Ainda que não estivesse junto de meus outros amigos ali, ficava feliz de ter Sui ao meu lado. Junto do tritão e na falta de algo para brindar, sacamos as espadas e fizemos um juramento de que seria naquele mar que nos tornaríamos os heróis que queremos ser. Seria a partir dali que nos tornaríamos a mudança que queremos ver no mundo.

O resto da viagem seguia tranquilo. Com o tempo, me acostumava com a forma com que os marinheiros me tratavam quando estava ao lado de Sui e decidia ser o mais seco possível quando estes se aproximavam enquanto o tritão se divertia na água. Não tinha interesse em fazer amizade com pessoas que não aceitavam o meu amigo e sequer demonstrava algum esforço para isso. Com minha mãe, entretanto, a relação ainda era diferente. Era impossível ignorar Julie Dain e, a bem da verdade, sua presença era terapêutica para mim.

Após uma viagem nem tão longa assim, chegamos finalmente a Hiumi. Minha mãe já havia me explicado sobre a ilha, mas era incrível ver um local ainda mais repleto de marinheiros que a própria Shells Town. Quando começamos a descer do navio, ouvia o aviso de minha mãe sobre as situações que Sui poderia viver na ilha e cerrava os punhos, com um pouco de frustração - Mãe, o Sui salvou minha vida quando eu estava disposto a lutar até morrer em Conomi Island. Se ele quiser ir, eu o protegerei de qualquer um que tentar fazer mal a ele - Era a primeira vez que falava daquela forma com a minha mãe. Não era uma fala desrespeitosa, mas sim cheia de determinação. Eu precisava que ela entendesse que eu tomava minhas próprias decisões agora e que meus amigos não seriam abandonados por nenhum motivo. Depois disso, entretanto, eu sorria.

- Se cuida, tá? Da próxima vez que nos vermos, eu terei meu próprio navio! - Respondia como uma versão crescida do filhinho que ela tanto cuidou, e a abraçava com ternura. Dava então as costas e saía do navio junto do tritão. Quando estávamos a sós na praia, dizia ao meu amigo - Precisamos ir até o quartel general. Você ouviu os avisos, não é Sui? Não vou te obrigar a vir comigo, mas eu não tenho medo de nenhum desses velhotes! - Dizia com determinação. Sinceramente, se odiavam tanto tritões ali, deixá-lo sozinho poderia ser bem pior.

Seguiria então em direção ao QG, com ou sem Suijin, a depender apenas da opinião do próprio. No caminho, me manteria sempre próximo ao meu amigo, para mostrar que estamos juntos. Aquela situação não era mais que um tipo diferente de batalha e, por isso mesmo, tinha em meu rosto um olhar tão afiado quanto o que possuía na luta contra Mantong. Não cederia um centímetro para aquelas pessoas e continuava a caminhar determinado, apenas sorrindo para Sui quando algum marinheiro incomodasse demais.

- Sargento Arslan Dain se apresentando! Comigo está o caçador de recompensas Suijin!


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Enmity
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 4:39 pm



post. 03
- Também não tenho medo, Arslan! - Respondia o tritão com um sorriso no rosto. A dupla realmente sentia ser invencível quando estavam um com o outro, havia passado por uma batalha intensa a pouco tempo e não seria qualquer bando de aposentados que os faria sentir medo.

Ambos caminharam calmamente e ninguém falava com eles pelo caminho, certamente teria dificuldades para conseguir informações sobre onde era o Quartel General da marinha, isso se, a bandeira majestosa não chamasse atenção mesmo a quarteirões de distância. O lugar parecia completamente pacato e na maior parte da população que estava na rua eram pessoa acima de 50 anos, alguns jovens injuriados pela vida que havia se tornado incapazes de continuar lutando também, a dupla via três ou quatro assim.

Algo que podia chamar a atenção era a disposição das residências, todas eram muito parecidas, a ilha inteira parecia ser toda planejada, não haviam morros, regiões com grandes florestas que pudesse ser vistas, fabricas, nem mesmo mercearias pareciam existir naquele lugar. Apenas pessoas que se sentavam em mesas de uma praça também planejada e jogavam algum jogo com pecinhas de madeira.

Os olhares tortos para a dupla era imenso, agressivos em sua grande maioria, um sujeito parecia estar se segurando para não lançar uma garrafa na direção de Suijin, mas se continha, provavelmente com receio de sujar as ruas impecavelmente limpas com o vidro.

Depois de um caminhar nada amigável e completamente tenso, onde o sentimento de Arslan era de que a qualquer segundo alguém puxaria uma arma e atiraria em seu amigo. Felizmente isso não acontecia e finalmente estavam diante do quartel general, o primeiro que Arslan via não possuír guarda alguma, afinal, aquela ilha estava dominada por marinheiros, quem seria louco para invadir um Qg nessas circunstancias.

Os olhares, porém, eram imediatos voltados para a dupla, enquanto Arslan proclamava a sua chegada no local. O salão ficava em completo silêncio e todos olhavam abismados para os dois, até que o gelo era quebrado com o grito de um dos marinheiros, que pelo numero de estrelas, deveria ser um Tenente.

- Esse monstro está lhe fazendo de refém!? - Armas eram puxadas e apontadas para a dupla. um dos marinheiros se aproximava mais com a arma, um soldado que havia tido a sorte de ser enviado para viver em Hiumi e ter uma vida tranquila e pacata, mas extremamente despreparado, parecia ansiar para atirar no tritão, até que o dedo apertava o gatilho.

Suijin abaixava o corpo como se tentasse se esquivar do disparo e o Sargento Dain reagia de alguma forma, mas era inesperado demais, pouco diálogo para uma situação assim. Mas a arma estava apontava para cima e segurando o cano dela estava um sujeito de porte atlético e longos cabelos brancos. - Você não ouviu o garoto? Ao lado dele está um caçador de recompensas. - Sua voz era amigável, enquanto o soldado tremia as pernas, porém, os outros continuavam com a arma apontada.

- Cabelos loiros feito ouro, olhos azuis feito o mar, você deve ser o filho da Julie. Sargento Arslan Dain, eu suponho. - Falava se aproximando. Batia continência e esticava a mão para cumprimentar o sargento, fazendo o mesmo com o caçador de recompensas.

- Prazer, Eu sou o Capitão Armstrong. Ouvi muito sobre vocês dois, vamos até meu barco, tem pessoas lá ansiosas para ver vocês. -

O homem se adiantava caminhando, ignorando completamente os outros marinheiros com suas armas apontadas, ou possiveis superiores ao qual deveria relatar algo. - Me desculpe pelo comportamento desses marinheiros, essa ilha está cheia de pessoas fracas que se acham importantes. Precisei passar aqui para pegar a descrição de um pirata, um tal de Tormenta que saqueou uma embarcação de Hiumi, matou alguns dos nossos homens e fugiu covardemente com o navio. Vamos atrás dele. -

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Wesker
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 5:27 pm

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


Sorria de volta para Sui com sua resposta e caminhava junto dele até o QG. O caminho era bem tenso devido aos diversos olhares nada amistosos, principalmente na direção do tritão. Sem ceder nem um centímetro, seguíamos em frente em direção ao quartel que não era nada difícil de achar em um lugar como aquele.

Conforme a descrição, a ilha era habitada em sua maioria por marinheiros aposentados, sejam eles jovens ou velhos. Essas pessoas eram, em suma, o resumo de tudo aquilo que Sui e eu havíamos decidido mudar no mundo. Apesar disso, a ilha era bem linda e tinha uma arquitetura impressionante, principalmente para alguém tão apaixonado pela Marinha quanto eu. Era uma pena estar numa situação tensa demais para apreciar aquilo da forma que deveria.

Após algum tempo de caminhada, alcançamos o QG. Em meio a toda aquela ilha tão bem protegida, o QG me parecia a construção menos vigiada do local. Dentro da construção, entretanto, havia uma grande quantidade de marinheiros. Todos eles pareciam despreparados demais para lidar com qualquer diferença, e isso fazia com que puxassem armas no momento em que avistaram Suijin, sem sequer dar ouvidos ao que eu dizia.

Um deles, provavelmente um tenente, era o primeiro a quebrar o silêncio ensurdecedor e se referir a Suijin como um monstro. No momento seguinte, um soldado que parecia assustado demais para segurar uma arma puxava o gatilho. Sentia um arrepio percorrer a espinha. Quando conseguia perceber, Dainsleif já estava sacada e pronta para aparar aquela bala, enquanto a concentração capaz de abalar qualquer um daqueles marinheiros era exibida em meu rosto. Estava disposto a lutar para proteger meu companheiro.

Em meio a total tensão, olhava na direção do tiro que nunca chegou, apenas para ver um homem segurando a arma de fogo que executou o disparo inesperado. A voz do homem era amigável, mesmo em meio à toda aquela tensão. Isso fazia com que minha mente travasse por um instante, fazendo com que eu baixasse a guarda e guardasse a espada ao ver que aquilo não acabaria em um combate. Os homens ali presentes pareciam não ter coragem para desafiá-lo.

Enquanto eu ainda estava um pouco sem jeito devido aquela mudança repentina de clima, o homem se aproximava mostrando saber muito bem quem eu era, e apertava minha mão. Seu aperto era firme, o que me gerava um certo constrangimento devido à falta de jeito com a qual eu apertava sua mão, devido ao fato de ainda estar muito confuso. Em seguida, surpreendendo mais ainda, ele cumprimentava Suijin da mesma forma.

Apenas quando o sujeito se apresentava como Capitão Armstrong era que eu percebia que ele era o homem que estávamos procurando, a pessoa que me lideraria pela Grand Line até que pudesse ter o meu próprio navio - É… É um prazer… - Dizia ainda meio sem jeito com toda aquela receptividade, agora ignorando totalmente os homens armados e assustados em minhas costas.

Quando ele começava a caminhar, seguia junto dele e esperava que Sui viesse junto, ignorando aquelas pessoas. O capitão pedia desculpas e falava um pouco sua opinião sobre os marinheiros daquela ilha - Tu…Tudo bem… Eles não pareciam muito preparados… - Começava a falar, mas logo percebia que talvez não fosse bom me estender muito sobre as pessoas dali - Esse tormenta, parece perigoso… Vamos pegá-lo, capitão! - Dizia tentando demonstrar confiança.

Sorria para Sui, estava feliz pois parecia que havíamos encontrado um bom superior. Estava ansioso para encontrar meus amigos que imaginava estarem no navio, me perguntando se Victor também havia vindo conforme havia prometido. Contendo a ansiedade e tentando não fazer perguntas demais para o capitão, apenas seguia o homem até que encontrássemos o navio e o grupo que nos acompanharia naquela viagem.


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Enmity
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 8:56 pm



post. 04
Um reencontro que expressava muitas coisas entre todos daquele grupo. Era o inicio de uma jornada dificil e uma amizade que se tornaria cada vez mais forte com o tempo.

Na proa do barco estavam Juninho, Jorginho e Victor acenando para os dois companheiros. Armstrong sorria ao ver aquela cena como se estivesse se lembrando de algum momento em seu passado que lhe era muito agradável e deixava que os jovens apertassem o passo para irem cumprimentar os amigos.

Os três batiam continência para o capitão, este que seguia o caminho para a cabine e voltava cerca de dez minutos depois pedindo para que a tripulação colocasse a embarcação no mar. Seria uma longa viagem.

- Arslan, você está no comando. Eu estou exausto, não durmo desde que chegamos em Hiumi. Qualquer coisa é só me procurar... Por favor, não me procure. - Finalizava dando uma risada que esclarecia a brincadeira da última parte. O capitão então continuava seu caminho.

Não havia muito para o jovem Dain comandar, estavam em mar aberto e tudo estava tranquilo e assim ficava, por horas.

...

A noite chegava e com ela o cansaço também, o grupo já devia de ter colocado toda a conversa em dia e estavam apenas relaxando na proa pegando um ar, quando um tripulante gritava do ninho da embarcação. - Embarcação a vista! -

Logo tudo seria esclarecido, por esse mesmo que descia para reportar a Arslan o que tinha visto. Aparentemente uma embarcação da Marinha que soltava um pouco de fumaça e tinha alguns danos, como se tivesse sido atacada, ainda era incerta as palavras, estavam longe e precisavam se aproximar para averiguar a situação, mas era possível ver alguns corpos jogados na proa.

- O que vamos fazer, Arslan? - Questionava Suijin, com os outros três próximos ouvindo atentamente qual seria o plano do Sargento.


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Wesker
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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Ter Fev 07, 2023 9:36 pm

A Grand Line Precisa de HeróisArslan Dain


- Lá estão eles! - Dizia empolgado para Sui ao avistar nossos três amigos na proa do navio. Sem perder a compostura, eu seguia o capitão numa velocidade semelhante a de seus passos, mas a ansiedade era visível em meu rosto. Quando finalmente subia no navio, não podia deixar de ir diretamente até eles assim que os avistava - Vocês vieram mesmo! - Dizia animado - Me digam, como foi a chegada de vocês na Grand Line? Também viram Marineford? É tããão grande! Temos que ir lá um dia! - Dizia empolgado, e era sempre muito bom saber que tinham pessoas para compartilhar da minha empolgação.

Começamos a botar a conversa em dia até que o capitão voltava de sua cabine alguns minutos depois e dizia para que nos lançássemos ao mar. Até agora, aquele homem só havia me dado boas notícias, mas o que ele dizia a seguir servia para me desestabilizar - E-eu? No… No comando? - O sorriso que dominava meu rosto devido a conversa com os amigos logo desaparecia e dava lugar à uma forte vermelhidão. Sentia meu corpo pendendo para trás, mas tinha a sorte de ser segurado por um de meus amigos. Eles pareciam já saber deste meu lado mais tímido e tinham palavras para me ajudar.

- Ué, seu Arslan. Mas você já num liderou a gente no treinamento do QG? - Jorginho perguntava sem entender - É, relaxa! Você é bom nisso, nós dois aqui nem seríamos tão fortes assim se não fosse por você. Vai se sair bem! - Juninho completava - É, tu é tão bom que eu até aprendi a fazer VUUUUUSH igualzinho você. Relaxa, vai dar certo! - Olhava para Suijin e Victor e percebia que não era apenas uma opinião de Juninho e Jorginho, todos os meus amigos pareciam mais confiantes na minha liderança ali do que eu mesmo.

- É… Vocês tem razão. E-Eu já liderei aquele treinamento em Conomi Island, né? Por mais que o Victor estivesse liderando comigo e… - Ainda estava desconcertado, mas tentava me convencer - Calma, a gente te ajuda… Chefinho… - A voz de Victor era zombeteira como sempre, mas conseguia tirar proveito de suas palavras. Por mais que estivesse no comando, eu não estava sozinho ali. Tinha meus amigos para me ajudarem caso sentisse muita pressão.

- Vocês tem razão… Muito obrigado, gente! - Aquela altura, o capitão já havia entrado em sua cabine. Tomando o comando de um navio onde não havia muito o que fazer, eu apenas definia algumas patrulhas e fazia rondas no navio para ver se algum dos marinheiros precisava de algo. Não notava nos soldados de Armstrong um comportamento tão preconceituoso quanto nos do navio da minha mãe e achava isso também uma coisa boa. Em certo ponto da viagem, me dava conta de que não conhecia ainda o rosto do homem que estávamos procurando e ia até o local em que o capitão havia guardado o cartaz para dar uma olhada.

- Baldur Gantz… Fúria do Norte… Parece um cara forte, né? Vinte e dois milhões é o mesmo tanto do Mantong! Ainda bem que estamos mais fortes agora… - Dizia em um momento enquanto espiava o cartaz junto dos meus amigos. Após devolver o cartaz, voltava minha cabeça a outras preocupações e fazia um pequeno sparring com meu grupo para ter uma noção de suas novas capacidades, deixando também que participasse qualquer marinheiro daquele navio que quisesse se mostrar um pouco, buscando encontrar quem sabe algum outro destaque em meio aquela tripulação.

Horas se passavam e, naquela noite, a calmaria era interrompida por um avistamento durante a vigília de um dos grupos que havia designado. Sentia meu coração acelerar, esperava um dia tranquilo no meu primeiro comando de um navio, mas pelo visto isso era apenas um sonho distante. Quando o Marinheiro descia da proa e me relatava o que havia visto, sentia a seriedade da situação e engolia seco enquanto via todos os olhares na embarcação se voltarem para mim.

Me lembrava do dia em que havia sido avistado pelo capitão Sanchu como único sobrevivente na embarcação dos Hannibal e, por isso mesmo, sabia que devia embarcar naquela em busca de vida - Pre-preciso de uma luneta! - Pedia na esperança de que alguém na embarcação tivesse esse objeto a disposição para que eu pudesse olhar melhor para a embarcação atacada. Tomaria a posição que fosse preciso, mas não deixaria de dar ordens.

- Va-vamos… - Sem força para realmente me machucar, batia em meu rosto a fim de retomar a compostura. Se queria um dia ter minha própria embarcação, sabia que aquele era o primeiro teste e eu não poderia pestanejar ou não mostrar confiança em minhas ordens - Vamos abordar a embarcação com cuidado! Podem ter sobreviventes, mas também podem ter inimigos. Quero que vocês fiquem a postos para invadir caso eu dê o sinal, irei na frente com Jorginho para buscar inimigos ou possíveis armadilhas. Quero que invadam a embarcação se me ouvirem dar o sinal ou se ficarem cinco minutos sem sinal algum. Caso algum sobrevivente seja encontrado, Victor, Juninho e Suijin subirão no barco escoltando os médicos!

Bradava ordens. Jorginho havia me surpreendido muito ao demonstrar suas habilidades e quase conseguir superar minha velocidade. Isso somado a sua capacidade furtiva, faria com que fossemos uma ótima dupla para ir na frente em busca de inimigos sem que fôssemos percebidos. Quando nos aproximamos o suficiente, subiria na outra embarcação junto do garoto da forma mais furtiva possível - Você veja se algum deles está vivo. Eu vou entrar e procurar inimigos! - Dizia para Jorginho pouco antes de pularmos.

Na embarcação, faria como o combinado. Deixaria a busca de sobreviventes com Jorginho enquanto partiria para dentro da embarcação da forma mais furtiva possível. Buscaria por inimigos mas também checaria sinais vitais caso encontrasse pessoas no caminho. Por fim, procuraria por pistas que pudessem me levar ao que aconteceu ali. Caso não encontrasse inimigos, apenas voltaria ao convés e sinalizaria para que mais alguns marinheiros entrassem na embarcação a fim de revistá-la e descobrir o que aconteceu ali.


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Re: A Grand Line Precisa de Heróis - Publicado Qua Fev 08, 2023 5:34 pm



post. 05
As ordens eram dadas aos tripulantes e o grupo se aprontava para colocar o plano em ação. De acordo que começavam a se aproximar logo era mais fácil ver o que havia acontecido ali, havia sangue espalhado pelo convés e corpos caídos no chão, alguns vestiam o comum uniforme dos marinheiros, enquanto outros tinham vestimentas comuns. Certamente um confronto tinha ocorrido ali, a embarcação estava em boas condições, conseguiria continuar navegando e parecia estar à pelo menos 1 dia, devido o odor forte de cadáver que já exalava ali.

Arslan foi junto de Jorginho para dentro da embarcação e viu seu colega segurar para não vomitar devido ao odor forte que encontravam ali, corpos em decomposição junto da madeira suja com o sangue de diversos homens, podiam contar com facilidade os corpos, de acordo que caminhavam pela lateral da embarcação contornando a cabine, conseguiam ver pelo menos 5 corpos sem vida, com ferimentos de tiro e cortes de armas brancas. No convés outros três corpos, todos em situações horríveis.

Quando começavam a entrar na embarcação para chegar nos corredores, ambos conseguiam ouvir uma voz fraca. - Me.. Me- Ajude... - Falava com dificuldade o homem uniformizado, ele estava encostado com as costas no corredor e tinha um grande corte em sua barriga, o suficiente para que precisasse segurar as próprias tripas com as mãos para que não saltassem para fora de seu corpo. Uma situação realmente deplorável e que abalaria os corações mais fracos.

O aviso de sobrevivente era rapidamente dado por Jorginho que corria até o convés para avisar os outros, uma equipe invadia aquela embarcação junto dos outros três para cuidar daquele sujeito que derramava lágrimas pela centelha de salvação, ficar por diversas horas agoniando sem saber se a ajuda chegaria era certamente desesperador.

Enquanto a equipe médica ajudava o marinheiro levando-o para a outra embarcação onde poderia receber algum tratamento para com sorte salvar sua vida, Arslan e Jorginho continuavam o caminho em busca de alguma outra alma viva, aliada ou inimiga, mas não encontravam nada. Até que Victor os chamava para a proa novamente.

- Vocês estão ouvindo isso? - Logo abaixo deles, um alçapão trancado com um cadeado robusto e logo abaixo dele se ouvissem atentos conseguiam escutar vozes gritando distante. - Ei nos ajudem! Socorro! -


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